quarta-feira, 1 de abril de 2009

...

Quando magoamos alguém, mesmo que seja sem querer acabamos por magoar a nós mesmos. Quando magoamos alguém que amamos, isso se torna algo que, mesmo perdoados pelos feridos (a quem magoamos), nos destroi por dentro e aos poucos corroe nossa alma e esgota nossas alegrias. Senti o que fiz antes mesmo de fazer, e continuei mesmo assim, e sem pensar destrui algo que sentia estar em primeiro lugar (ainda está), mas acabei por deixar por segundo plano algo que é de extrema importância para mim.

Pedir perdão, não é suficiente.

A dor que sinto de nada se compara ao que fiz, e não peço amabilidades, muito menos que passem a mão na minha cabeça ao dizer: "errar todo mundo erra". Quero apenas escrever o que sinto, o que ainda sinto. Após perdoada, me senti pior, me senti suja, senti toda a sujeira de minha alma sendo exposta, todo o meu ser despresivel sendo punido.

Como as pessoas conseguem perdoar com tanta facilidade alguém que errou de tal maneira?


Desculpem-me, mas sinto meu coração se partir.

domingo, 15 de março de 2009

Capítulo 3 (primeira metade)


Olá! Hoje to colocando o 3º cap. Peço que me perdoem por não postar todos os dias, mas pretendo postar com mais frequência ^^ ai está o capítulo 3:


Capitulo 3
Os dias se passavam e Eileen começava a achar que talvez fosse capaz de se casar com sir Edward, que talvez pudesse amá-lo. Aos poucos o belo rapaz foi conquistando um espaço em seu coração, e cada amabilidade que lhe dirigia, este espaço aumentava, ficava ,mais presente.
Certo dia, ela resolveu escrever a Charlotte, contando seus sentimentos. Contou como sir Winsdorn lhe tinha preferência, como cuidava de seus interesses, como lhe era amável. Contou também o que ele representava para a família dela, e como os ajudava, contou de sua generosidade, de sua paciência. Acabou a carta com a seguinte declaração:
“Querida Charlotte, aqui me despeço, com o coração feliz por seguir teu conselho, acho que um dia poderei me apaixonar por um homem tão gentil.
Sinto sua falta, querida amiga.

Sua sempre amiga, Eileen.”

No dia seguinte, Eileen chamou a empregada de sua confiança e pediu que ela postasse a carta naquele mesmo dia.
Quando a empregada voltou, ela lhe entregou um novo bilhete, endereçado á miss. Guillmorth, postada por sir Edward.

“Miss Guillmorth,

Lhe escrevo para convidar a ti e tua família para passarem uns tempos aqui em Jasmim Valley. Apreciaria muito vossa companhia.
Atenciosamente,

Sir Edward Winsdorn.”

Eileen levou o bilhete a mãe, que a mandou escrever, aceitando o convite. A carta foi enviada imediatamente.

terça-feira, 10 de março de 2009

Continuação do segundo capítulo


Olha, gente, ai ta a continuação, espero que gostem:

(...)Eileen estava absorta em pensamentos, quando sir Edward parou de repente e começou a falar.

“Propus este passeio com a única intenção de te agradar, mas vejo que estou sendo apenas um estorvo, peço-te perdão, e se quiseres, á levarei para casa o quanto antes.”

Percebendo o resultado de suas atitudes no cavalheiro, Eileen sentiu-se tomada por um sentimento de profundo remorso, e tentando concertar o estrago que havia feito, declarou:

“Peço-te que perdoe minha conduta, não foi meu objetivo censurar-te ou repudiar-te, mas apenas estava absorta em pensamentos. O passeio está muito agradável.”

“Sinto-me honrado em ouvir tais palavras de ti, e fico plenamente feliz em saber que o passeio te agrada.” Tais palavras foram proferidas em meio a um sorriso discreto, que demonstrava tamanha felicidade, e com a mais profunda sinceridade, que Eileen não pôde deixar de notar, e novamente pensou no que Charlotte lhe escrevera.

Quando voltavam para casa, um bilhete esperava por sir Winsdorn pedindo que ele retornasse á propriedade. Ele partiu e deixou sua dama em meditação.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Um pensamento


Parece-me que minh'alma é apenas sentimento, que sua razão se esvaiu no momento em que nasci, e que todos os sentimentos e sentidos deste mundo preencheram este lugar. Sinto-me como entorpecida pela maravilha da natureza em contraposto com sua inconsciente destruição. Como o ser humano é pequeno em relação a maravilha do universo, como é insignificante perante a estonteante beleza da natureza, e como é insatisfeito e prepotente! O ser humano reclama que Deus não zela por ele, mas veja a dádiva que lhe dá pelo simples fato de existir, de viver! Reclama de catástrofes que eles mesmos criaram, que eles são a causa. Não vêem eles que com uma passada, destroem um formigueiro inteiro, um universo inteiro, e as formigas não se recuperam e constroem tudo de novo, sem reclamar ou dizer que Ele não está zelando por elas? Não. Elas sabem que o Pai sempre zelará por seus filhos, e sabem que esta é uma das tantas provações que d'Ele recebemos.

Como uma vida é pequena e insignificante. Percebo a cada dia mais quão pouca é a falta que fazem aqueles que nos deixam. Fico pensando nos amigos que possuo, será que se eu fosse para longe ou morresse, será que eles sentiriam minha falta? Sim, mas por pouco tempo, sues corações expulsar-me-iam de suas mentes, e eu viraria apenas uma mera lembrança de uma pessoa que, como muitas outras, se foi e que está ausente, e após um tempo, sumiria por completo de suas memórias, virando apenas uma sombra. O que é uma vida humana em relação ao tempo de existência de nosso amado planeta Terra? Quanta importância fazemos de nos mesmos achando que somos mais importantes e inteligentes que os outros serres, mais inteligentes que nos mesmos! Quanta prepotência nos acharmos especiais e no direito de fazer o que queremos de nosso habitat! E ainda não satisfeitos, nos prostituímos, vendemos nossos ideais para nos sobressaltarmos entre pessoas iguais a nos, e assim nos assegurarmos que somos melhores que alguém! Ah! Como desprezo o ser humano, quem dera não ser um deles! Como odeio suas farsas, suas mentiras, suas afetações! Como desaprovo este casulo que envolve a todos com uma imagem criada e moldada apenas para favorecer a sociedade! Como odeio o fato de não poder desvencilhar-me deste casulo no qual aprendi a viver, e que me aprisiona e me impede de ser um ser livre! Como gostaria de soltar-me desta maldita sociedade, que a todos vende, que a tudo compra! A cada dia, vejo o quanto desprezo o fato de não conseguir libertar-me destes grilhões que me acorrentam, que me contém! E quanta raiva tenho daqueles que riem daqueles que enfim conseguem livrar-se por completo das mascaras e das afetações, como meu ódio cresce quando vejo que uma pessoa d'alma pura ao libertar-se desta sociedade manipuladora, é rejeitada por todos que pensava ser seus amigos, e quando olha para traz, vê que as pessoas que considerava eram apenas mais mascaras!

A vida é muito mais do que parece, é uma cortina que nos impede de ver a verdade. Nada é real, tudo o que conta são as aparências. Nem tudo é o que parece ser.

E aqui abandono meu coração em desespero, para que ele se cure das maldades e injustiças da sociedade e do medo.

Agradeço por ter suportado tantos tormentos gerados em minh'alma.

Oiiii



Oi!

Hoje eu vou trazer o fim do segundo capítulo, e talvez um pedaço do terceiro. Maas como eu escrevi estes capitulos durante a aula de fisica (perdão a profª Suzete e a minha mãe) Eles estão no papel e eu os estou passando para o papel, então pode demorar um pouquinho, tenham um pouco de paciência, por favor!

obrigada pela compreenssão.

terça-feira, 3 de março de 2009

Opa, esqueci de acrecentar que amanhã não vai dar para escrever o resto pois vou estar em uma correria desesperada >.< Mas postarei algo, com certeza ^^ entaõ, só isso.

beijos,

Mayra



Capítulo 2


Hoje eu troxe apenas uma parte do segundo capitulo do meu livro, mas ele ainda está incompleto. Espero que gostem,

Beijos,

Mayra.


Capítulo 2

Muitos conflitos dividiam Eileen e a deixavam cada vez mais confusa, ela não sabia como prosseguir em determinadas ocasiões, como se portar perante seu noivo, que até então era apenas um amigo da família, não sabia quais eram seus sentimentos, e todas as análises interiores que fazia lhe pareciam exageradas ou sem emoção.
Diante de tantos tormentos, resolveu escrever a sua mais querida amiga, para pedir conselhos. Em sua carta relatou seus sentimentos e suas angustias, e pediu auxilio. A resposta que recebeu foi a seguinte:

“Querida amiga,
Também sinto tua falta, mas agora que estou casada, devo cumprir meus deveres como esposa, garanto-lhe que é uma vida muito atarefada, mesmo para a pequena paróquia na qual me encontro, imagine para ti, que há de morar em uma mansão!
Compreendo que não queira se casar sem amar teu marido, mas, me obrigo a dizer-te que, á meu ver, tua mente está cheia de medos e preconceitos á respeito de teu noivo, mas que teu coração quer dar uma chance ao homem que por ti zela.
Pois lhe digo que deves apenas seguir teu coração neste momento, ele lhe mostrará o caminho. Já ouvi se falar muito bem de teu noivo, e acho que não pode ser um homem de todo mau, deves tentar melhor conhecê-lo. Apenas desejo que sejas feliz como eu sou.
Sua eterna e sempre amiga,

Charlot.”

Após ler esta carta, Eileen pensou no assunto, mas a tristeza e confusão ainda estavam presentes, então ela resolveu se entregar aos seus pensamentos, e completamente absorta em pensamentos, não percebera que Edward a observava com grande atenção e carinho.
Quando percebeu que não estava mais sozinha na sala, fechou rapidamente a carta e levantou-se para um cumprimento. Pediu que se acomodasse em uma cadeira e agradeceu polidamente as flores que havia recebido na manhã anterior, falando que eram muito bonitas. Ele disse que as colhera do campo pois sabia que eram as suas prediletas, e o assunto se encerrou. Eileen logo percebeu o desconforto do visitante e, como uma boa anfitriã deve fazer, tentou aliviar-lo deixando-o relaxado para falar o que necessitava.
“Sir Winsdorn, gostaria de uma xícara de chá?”
“Agradeço vossa bondade, mas dirigi-me a vossa casa apenas para convidá-la a um passeio no bosque, se for de seu agrado.”
Percebendo que a mãe a observava, e , de longe a impelia a aceitar o convite, ela não teve outra escolha, se não passear com sir Edward.
Sem saber para onde o rapaz a conduzia, ela apenas se calou e olhou para o chão enquanto andava, decidida a ignorar o companheiro de caminhada.


Obrigada a quem leu, espero que gostem.

beijos novamente,



sábado, 28 de fevereiro de 2009

Problema... >.<

OI!

hoje eu ia postar o segundo capitulo, mas... eu não terminei de desenvolve-lo. Perdão, sei que foi um ato imperdoavel de minha parte, mas prometo termina-lo ainda hoje, para postar amanhã ^^

quem sabe eu não posto hoje mesmo??

bem, é isso.

Beijos







sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Capítulo 1



Capitulo 1

Todos sabem que quando uma família cai em desgraça, é necessário que uma das moças desta família faça um bom casamento, para salvar o nome e as posses de seus pais e irmãos. Nestes casos, mesmo a família mais liberal tende a obrigar a moça a casar-se, mesmo sem amor, o que muitas vezes pode ser, para tal moça, o mesmo que a morte.

A família Guillmorth teve a tristeza de cair na miséria, após Mr. Guillmorth ter falecido, e Mrs. Guillmorth, tendo bem casado seu filho mais velho e sua filha do meio, sobrou para a jovem Eileen salvar a família da miséria. Claro que muitas propostas foram feitas para a moça, mas ela sempre as recusava, e agora, com sua ruína, sua mãe daria sua mão em casamento ao primeiro cavalheiro que á pedisse. Sorte que o primeiro que o fez foi Sir. Edward Winsdorn, um grande amigo da família que, ao saber de sua miséria, fez o possível para ajudá-los, mas seu esforço foi em vão e a única solução foi pedir a mão de Eileen, que recusou de forma persistente, mas em vão.

O casamento foi marcado para o começo do verão, e o vestido foi encomendado e os preparativos foram tomados, todos pagos pela família do noivo. Mas na casa de sir Edward, sua mãe, Lady Winsdorn, era eternamente contra o casamento de seu filho mais velho e herdeiro com uma moça de família ruída e sem nome, por mais que sir Edward insistisse no assunto. Elas se recusava a deixar entrar na propriedade de seu falecido marido uma moça em classe e sem nome, esquecendo-se que ela própria se casara com sir Winsdorn contra a vontade de sua sogra, e que antes deste casamento, estava em situação pior que a de Eileen.

Os dias se passavam, e Eileen os preenchia com caminhadas por Northing Park e aproveitando seus últimos dias no local onde cresceu, vendo as belas árvores nas quais tanto brincara, o lago, e a cada local conhecido e amado, lágrimas de tristeza e rancor eram derramadas. Certo dia, em uma destas caminhadas, uma forte chuva abateu sobre Northing Park, e, sua mãe preocupada com a filha que não estava em casa e procurando-a por todos os cômodos da casa, pediu para que chamassem sir Edward, pois precisava de ajuda. Sir Edward veio correndo, e assim que chegou perguntou onde ela costumava ir, sua mãe prontamente respondeu: “Ela sempre gostou muito de andar pela propriedade... Ah! Meu deus, é isso sir Edward, ela certamente está andando pela propriedade!”

Sir Edward, assim que ouviu tal declaração saiu em disparo pela porta, atrás de Eileen, e quando a encontrou, a moça estava sentada debaixo de uma arvore, á beira do lago, com as roupas encharcadas, e chorando. Chocado com a cena que era certamente muito bela, mas extremamente triste, esperou uns minutos, e quando ela lhe voltou o olhar, ele se dirigiu ao lago. Miss. Guillmorth notara que sir Edward estava muito molhado e cansado, e deduziu, portanto que ele a estivera procurando, e sentiu-se agradecida por isso, mas logo lembrou-se de que aquele era o homem que a tiraria de sua amada casa, que a levaria para um local onde ela nunca estivera, que a tiraria da mãe pouco depois de seu aniversário de quinze anos, era ele o homem desprezível que a arrancaria de seu sonho de se casar por amor, assim como sua irmã, e ao se lembrar de tudo isso, um ódio amargo surgiu no local da gratidão, e transpareceu em sua face. Com medo que a moça se resfriasse, sir Edward sugeriu que ela voltasse para junto da família que estava preocupada com sua saúde, mas toda sua gentileza foi dispensada com a seguinte frase: “Obrigada, caro senhor, mas acho que se estivesses realmente querendo que eu estivesse com meus entes queridos, não obrigar-me-ia a casar contigo.”

“mas, senhorita” ele tentou justificar “fiz tal ato para que não se casasse com um completo desconhe-“, mas neste instante, um forte trovão abalou o céu, fazendo Eileen tremer, e sir Edward temer mais ainda por sua saúde.

“Não voltará para o lar?” ele questionou.

“Não pretendo, não até que a chuva passe.” Então o cavalheiro se moveu para junto de sua noiva e a ergueu nos braços.

“Não vais por bem, há de ir por mal.” E assim, mesmo diante de protestos da dama, eles seguiram o caminho inteiro até a casa, onde Mrs. Guillmorth se encarregou de levar a filha para tomar um banho quente e pediu roupas frescas para o cavalheiro que achara sua filha. Durante o banho, Eileen pensou que talvez, apenas talvez, sir Edward não fosse de todo mal, que talvez ele pudesse, realmente, querer apenas ajudar sua família, e quem sabe, se não estivesse prestes a se casar com tal cavalheiro, por obrigação, ela poderia começar a admirá-lo.