Hoje eu troxe apenas uma parte do segundo capitulo do meu livro, mas ele ainda está incompleto. Espero que gostem,
Beijos,
Mayra.
Capítulo 2
Muitos conflitos dividiam Eileen e a deixavam cada vez mais confusa, ela não sabia como prosseguir em determinadas ocasiões, como se portar perante seu noivo, que até então era apenas um amigo da família, não sabia quais eram seus sentimentos, e todas as análises interiores que fazia lhe pareciam exageradas ou sem emoção.
Diante de tantos tormentos, resolveu escrever a sua mais querida amiga, para pedir conselhos. Em sua carta relatou seus sentimentos e suas angustias, e pediu auxilio. A resposta que recebeu foi a seguinte:
“Querida amiga,
Também sinto tua falta, mas agora que estou casada, devo cumprir meus deveres como esposa, garanto-lhe que é uma vida muito atarefada, mesmo para a pequena paróquia na qual me encontro, imagine para ti, que há de morar em uma mansão!
Compreendo que não queira se casar sem amar teu marido, mas, me obrigo a dizer-te que, á meu ver, tua mente está cheia de medos e preconceitos á respeito de teu noivo, mas que teu coração quer dar uma chance ao homem que por ti zela.
Pois lhe digo que deves apenas seguir teu coração neste momento, ele lhe mostrará o caminho. Já ouvi se falar muito bem de teu noivo, e acho que não pode ser um homem de todo mau, deves tentar melhor conhecê-lo. Apenas desejo que sejas feliz como eu sou.
Sua eterna e sempre amiga,
Charlot.”
Após ler esta carta, Eileen pensou no assunto, mas a tristeza e confusão ainda estavam presentes, então ela resolveu se entregar aos seus pensamentos, e completamente absorta em pensamentos, não percebera que Edward a observava com grande atenção e carinho.
Quando percebeu que não estava mais sozinha na sala, fechou rapidamente a carta e levantou-se para um cumprimento. Pediu que se acomodasse em uma cadeira e agradeceu polidamente as flores que havia recebido na manhã anterior, falando que eram muito bonitas. Ele disse que as colhera do campo pois sabia que eram as suas prediletas, e o assunto se encerrou. Eileen logo percebeu o desconforto do visitante e, como uma boa anfitriã deve fazer, tentou aliviar-lo deixando-o relaxado para falar o que necessitava.
“Sir Winsdorn, gostaria de uma xícara de chá?”
“Agradeço vossa bondade, mas dirigi-me a vossa casa apenas para convidá-la a um passeio no bosque, se for de seu agrado.”
Percebendo que a mãe a observava, e , de longe a impelia a aceitar o convite, ela não teve outra escolha, se não passear com sir Edward.
Sem saber para onde o rapaz a conduzia, ela apenas se calou e olhou para o chão enquanto andava, decidida a ignorar o companheiro de caminhada.
Obrigada a quem leu, espero que gostem.
beijos novamente,
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