segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Companheiros de Alma






Eu tenho uma mania que é a de colecionar. Tenho coleção de selos, pedras de lugares legais, tampas de latinha, tampas de garrafa, figurinhas, livros, cartas. Houve uma época em que colecionei corações partidos, beijos e outras canalhices... Hoje, decidi começar uma nova coleção, resolvi colecionar Companheiros de Alma.
Talvez você não saiba o que é isso, mas não por que não tenha um! Veja bem, o companheiro de alma não é um namorado/namorada. Não é um amigo muito proximo. Não é uma parente querido. O companheiro de alma é aquela pessoa com quem você tem uma certa complicidade, uma coisa a mais que a amizade, o amor, é alguém que na hora em que você a vê, você sabe que é especial.
Muita gente os confunde com almas gêmeas, mas não é, pois um companheiro pode ou não ser seu par ideal, você pode não sentir atração fisica nenhuma por ele, mas ele é teu companheiro, e vocês dois sabem disso. Pode ser também a sua alma gêmea, nada impede isso, afinal, o que impede você de ficar com a pessoa com quem você tem mais afinidade?
Não se tem apenas um companheiro de alma, e sim vários, mas você deve encontrá-los. É um pouco dificil, mas a gente sempre acaba achando. É aquela pessoa que na primeira vez que vocês se viram já entendeu como você funciona, de quem você não consegue esconder o que está sentindo nem por msn (isso acontece).
Tem vezes que a gente acha que o importante é ter um monte de amigos, mas a verdade é que o mais importante é ter companheirismo, cumplicidade, e isso não dá para se ter com os amigos 24h, pois os amigos, por mais que te amem, tem a vida deles para seguir, e a gente tem que entender isso, mas os companheiros de alma não conseguem ficar bem se você estiver mal, eles estão disponiveis até de madrugada para você ligar. É como o 190, você liga e eles tentam de tudo para te ajudar. Por isso, ter um cara desses do teu lado é mais importante do que tem um milhão de amigos, eles são como a sua familia, mas, como me disse uma vez um cara legal: "Eles são a familia que você escolhe".

sábado, 7 de agosto de 2010

E meu Eu lírico comete suicídio. Outra vez.


Ela chamou todos.Até os que ela não considerava amigos foram. Até os que ela não queria apenas como amigos foram.
As flores não tinham cor e o sol e a lua eram coisas sem beleza. O céu não a encantava mais.
Ficaram conversando. Ela abraçou a todos. A bebida chegou, e ela sabia que tudo seria mais fácil se estivesse bêbada.
A dor no peito, a dor no estômago. Maldita gastrite nervosa, por que tinha de atacar justo agora?
Os cortes da noite anterior ardiam. Ela era boa em em disfarçar a dor. Ningém viu seus pulsos, ninguém percebeu a ânsia de angustia e bílis que ela sentia. Ningém sabia que o encontro na verdade era uma despedida.
A vida toda, apenas um afago. Ela se contentava com os "eu te amo" vazios, os carinhos sem sentimento, os beijos por interesse.Não ligava se não era verdade, afinal, ninguém havia prometido nada, ninguém (nem ela mesma) achava que ela merecia ser feliz. Mas ai veio a promessa, lhe prometeram e ela fez tudo (TUDO!) para não acreditar, mas o seu coração (que é tão vagabundo) qeuria uma esperança, e acreditou. Era mentira! Era uma promessa falha! Não por culpa de quem prometeu, não! Nunca faria isso de propósito! Mas tudo bem, agora ela sabia que a sua alma nunca interessaria a ninguém, apenas o seu corpo. Não importa quem seja, ela não nasceu para ser amada, nasceu apenas para servir e amar.
E a vida? Para ela, a vida de nada servia, afinal, de que vale a vida se não se tem amor? Seu sonho era ser amada de verdade, seu sonho era fazer parte da vida de alguém.
Se despediu de todos meio que por alto, apenas murmurando um "tchau". Pegou o trem, o último trem. Ningém sabia o que ela pensava, nem mesmo ela sabia, talvez ela não pensasse em nada.
Chegou e se trancou no quarto. Seu estilete novo estava bem escondido. Um corte, dois, vários. O sangue já escorria. Mas essa não era a primeira vez, ela sabia que aqueles cortes eram apenas preliminares. A cada corte, uma dor física substituia a dor da existencia, e quando o sangue gotejava e escorria, ela se sentia menos suja, menos poluída.
Lembrava de tudo, das pessoas, da infância, da solidão. O medo de estar só a consumiu. Sempre só, nunca teve ninguém, nunca confiou em ninguém. Quando confiou, já era tarde de mais, ela já não podia mudar. Sempre carregando a dor dos outros junto com as suas, sempre quieta, esperando que a xingassem, que rissem dela. Quantas vezes as crianças não colaram chiclete no seu cabelo, e ela não contou para a mãe, com medo de ser chingada? Quantos ela considerava seus amigos e de quantos ela se considerava amiga? Com certeza era mais amiga dos outros do que tinha amigos. Mas essas lembranças iriam desaparecer.
Um corte mais profundo. a carne se partiu, a lâmina chegou nos vasos sanguineos. Uma leve dor percorreu o seu corpo. Mas isso também não era novidade, das outras vezes, sempre aparecia alguém e ela voltava ao hospital, ficava internada e os tratamentos com psicológicos começavam outra vez, apenas para não fazer efeito.
Cortou os tornozelos também, assim seria mais rápido. Sentiu a consciência se perder em uma mistura de dor, calma, sono, agonia, e então finalmente, paz.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Sobre Comentários


Dos muitos textos que eu li, a grande maioria me emociona, mas a verdade é que eu sou péssima em comentar textos que eu li, pois não tenho criatividade suficiente para fzer um comentário inteligente. A verdade é que eu nunca sei o que comentar. Já aconteceu isso com você? Bem, acontece comigo o tempo todo.
Peço desculpas aos blogeiros que tiveramseus ótimos posts comentados por mim, principalmete os: "Nossa, muito bom o seu texto..."
Peço desculpas também aos erros gramaticais cometidos, assim como os de digitação, alguns são propositais, mas nem todos, afinal de contas, quem gosta de escrever errado?
Na verdade, sinto que não sou muito boa na arte da escrita, mas e dai? Eu me sinto bem escrevendo, isso é o que importa.
Neste post queria apenas me desculpar mesmo pelos meus comentários horriveis e dizer que estou trabalhando em textos melhores e prometo que farei comentários que se prezem.