Olá!Hoje to colocando o 3º cap. Peço que me perdoem por não postar todos os dias, mas pretendo postar com mais frequência ^^ai está o capítulo 3:
Capitulo 3 Os dias se passavam e Eileen começava a achar que talvez fosse capaz de se casar com sir Edward, que talvez pudesse amá-lo. Aos poucos o belo rapaz foi conquistando um espaço em seu coração, e cada amabilidade que lhe dirigia, este espaço aumentava, ficava ,mais presente. Certo dia, ela resolveu escrever a Charlotte, contando seus sentimentos. Contou como sir Winsdorn lhe tinha preferência, como cuidava de seus interesses, como lhe era amável. Contou também o que ele representava para a família dela, e como os ajudava, contou de sua generosidade, de sua paciência. Acabou a carta com a seguinte declaração: “Querida Charlotte, aqui me despeço, com o coração feliz por seguir teu conselho, acho que um dia poderei me apaixonar por um homem tão gentil. Sinto sua falta, querida amiga.
Sua sempre amiga, Eileen.”
No dia seguinte, Eileen chamou a empregada de sua confiança e pediu que ela postasse a carta naquele mesmo dia. Quando a empregada voltou, ela lhe entregou um novo bilhete, endereçado á miss. Guillmorth, postada por sir Edward.
“Miss Guillmorth,
Lhe escrevo para convidar a ti e tua família para passarem uns tempos aqui em Jasmim Valley. Apreciaria muito vossa companhia. Atenciosamente,
Sir Edward Winsdorn.”
Eileen levou o bilhete a mãe, que a mandou escrever, aceitando o convite. A carta foi enviada imediatamente.
Olha, gente, ai ta a continuação, espero que gostem: (...)Eileen estava absorta em pensamentos, quando sir Edward parou de repente e começou a falar. “Propus este passeio com a única intenção de te agradar, mas vejo que estou sendo apenas um estorvo, peço-te perdão, e se quiseres, á levarei para casa o quanto antes.” Percebendo o resultado de suas atitudes no cavalheiro, Eileen sentiu-se tomada por um sentimento de profundo remorso, e tentando concertar o estrago que havia feito, declarou: “Peço-te que perdoe minha conduta, não foi meu objetivo censurar-te ou repudiar-te, mas apenas estava absorta em pensamentos. O passeio está muito agradável.” “Sinto-me honrado em ouvir tais palavras de ti, e fico plenamente feliz em saber que o passeio te agrada.” Tais palavras foram proferidas em meio a um sorriso discreto, que demonstrava tamanha felicidade, e com a mais profunda sinceridade, que Eileen não pôde deixar de notar, e novamente pensou no que Charlotte lhe escrevera. Quando voltavam para casa, um bilhete esperava por sir Winsdorn pedindo que ele retornasse á propriedade. Ele partiu e deixou sua dama em meditação.
Parece-me que minh'alma é apenas sentimento, que sua razão se esvaiu no momento em que nasci, e que todos os sentimentos e sentidos deste mundo preencheram este lugar. Sinto-me como entorpecida pela maravilha da natureza em contraposto com sua inconsciente destruição. Como o ser humano é pequeno em relação a maravilha do universo, como é insignificante perante a estonteante beleza da natureza, e como é insatisfeito e prepotente! O ser humano reclama que Deus não zela por ele, mas veja a dádiva que lhe dá pelo simples fato de existir, de viver! Reclama de catástrofes que eles mesmos criaram, que eles são a causa. Não vêem eles que com uma passada, destroem um formigueiro inteiro, um universo inteiro, e as formigas não se recuperam e constroem tudo de novo, sem reclamar ou dizer que Ele não está zelando por elas? Não. Elas sabem que o Pai sempre zelará por seus filhos, e sabem que esta é uma das tantas provações que d'Ele recebemos.
Como uma vida é pequena e insignificante. Percebo a cada dia mais quão pouca é a falta que fazem aqueles que nos deixam. Fico pensando nos amigos que possuo, será que se eu fosse para longe ou morresse, será que eles sentiriam minha falta? Sim, mas por pouco tempo, sues corações expulsar-me-iam de suas mentes, e eu viraria apenas uma mera lembrança de uma pessoa que, como muitas outras, se foi e que está ausente, e após um tempo, sumiria por completo de suas memórias, virando apenas uma sombra. O que é uma vida humana em relação ao tempo de existência de nosso amado planeta Terra? Quanta importância fazemos de nos mesmos achando que somos mais importantes e inteligentes que os outros serres, mais inteligentes que nos mesmos! Quanta prepotência nos acharmos especiais e no direito de fazer o que queremos de nosso habitat! E ainda não satisfeitos, nos prostituímos, vendemos nossos ideais para nos sobressaltarmos entre pessoas iguais a nos, e assim nos assegurarmos que somos melhores que alguém! Ah! Como desprezo o ser humano, quem dera não ser um deles! Como odeio suas farsas, suas mentiras, suas afetações! Como desaprovo este casulo que envolve a todos com uma imagem criada e moldada apenas para favorecer a sociedade! Como odeio o fato de não poder desvencilhar-me deste casulo no qual aprendi a viver, e que me aprisiona e me impede de ser um ser livre! Como gostaria de soltar-me desta maldita sociedade, que a todos vende, que a tudo compra! A cada dia, vejo o quanto desprezo o fato de não conseguir libertar-me destes grilhões que me acorrentam, que me contém! E quanta raiva tenho daqueles que riem daqueles que enfim conseguem livrar-se por completo das mascaras e das afetações, como meu ódio cresce quando vejo que uma pessoa d'alma pura ao libertar-se desta sociedade manipuladora, é rejeitada por todos que pensava ser seus amigos, e quando olha para traz, vê que as pessoas que considerava eram apenas mais mascaras!
A vida é muito mais do que parece, é uma cortina que nos impede de ver a verdade. Nada é real, tudo o que conta são as aparências. Nem tudo é o que parece ser.
E aqui abandono meu coração em desespero, para que ele se cure das maldades e injustiças da sociedade e do medo.
Agradeço por ter suportado tantos tormentos gerados em minh'alma.
Hoje eu vou trazer o fim do segundo capítulo, e talvez um pedaço do terceiro. Maas como eu escrevi estes capitulos durante a aula de fisica (perdão a profª Suzete e a minha mãe) Eles estão no papel e eu os estou passando para o papel, então pode demorar um pouquinho, tenham um pouco de paciência, por favor!
obrigada pela compreenssão.
terça-feira, 3 de março de 2009
Opa, esqueci de acrecentar que amanhã não vai dar para escrever o resto pois vou estar em uma correria desesperada >.< Mas postarei algo, com certeza ^^ entaõ, só isso.
Hoje eu troxe apenas uma parte do segundo capitulo do meu livro, mas ele ainda está incompleto. Espero que gostem,
Beijos,
Mayra.
Capítulo 2
Muitos conflitos dividiam Eileen e a deixavam cada vez mais confusa, ela não sabia como prosseguir em determinadas ocasiões, como se portar perante seu noivo, que até então era apenas um amigo da família, não sabia quais eram seus sentimentos, e todas as análises interiores que fazia lhe pareciam exageradas ou sem emoção.
Diante de tantos tormentos, resolveu escrever a sua mais querida amiga, para pedir conselhos. Em sua carta relatou seus sentimentos e suas angustias, e pediu auxilio. A resposta que recebeu foi a seguinte:
“Querida amiga,
Também sinto tua falta, mas agora que estou casada, devo cumprir meus deveres como esposa, garanto-lhe que é uma vida muito atarefada, mesmo para a pequena paróquia na qual me encontro, imagine para ti, que há de morar em uma mansão!
Compreendo que não queira se casar sem amar teu marido, mas, me obrigo a dizer-te que, á meu ver, tua mente está cheia de medos e preconceitos á respeito de teu noivo, mas que teu coração quer dar uma chance ao homem que por ti zela.
Pois lhe digo que deves apenas seguir teu coração neste momento, ele lhe mostrará o caminho. Já ouvi se falar muito bem de teu noivo, e acho que não pode ser um homem de todo mau, deves tentar melhor conhecê-lo. Apenas desejo que sejas feliz como eu sou.
Sua eterna e sempre amiga,
Charlot.”
Após ler esta carta, Eileen pensou no assunto, mas a tristeza e confusão ainda estavam presentes, então ela resolveu se entregar aos seus pensamentos, e completamente absorta em pensamentos, não percebera que Edward a observava com grande atenção e carinho.
Quando percebeu que não estava mais sozinha na sala, fechou rapidamente a carta e levantou-se para um cumprimento. Pediu que se acomodasse em uma cadeira e agradeceu polidamente as flores que havia recebido na manhã anterior, falando que eram muito bonitas. Ele disse que as colhera do campo pois sabia que eram as suas prediletas, e o assunto se encerrou. Eileen logo percebeu o desconforto do visitante e, como uma boa anfitriã deve fazer, tentou aliviar-lo deixando-o relaxado para falar o que necessitava.
“Sir Winsdorn, gostaria de uma xícara de chá?”
“Agradeço vossa bondade, mas dirigi-me a vossa casa apenas para convidá-la a um passeio no bosque, se for de seu agrado.”
Percebendo que a mãe a observava, e , de longe a impelia a aceitar o convite, ela não teve outra escolha, se não passear com sir Edward.
Sem saber para onde o rapaz a conduzia, ela apenas se calou e olhou para o chão enquanto andava, decidida a ignorar o companheiro de caminhada.