domingo, 17 de outubro de 2010

Bandolins (Oswaldo Montenegro)



Bandolins

Composição: Oswaldo Montenegro

Como fosse um par que
Nessa valsa triste
Se desenvolvesse
Ao som dos Bandolins...

E como não?
E por que não dizer
Que o mundo respirava mais
Se ela apertava assim
Seu colo como
Se não fosse um tempo
Em que já fosse impróprio
Se dançar assim

Ela teimou e enfrentou
O mundo
Se rodopiando ao som
Dos bandolins...

Como fosse um lar
Seu corpo a valsa triste
Iluminava e a noite
Caminhava assim

E como um par
O vento e a madrugada
Iluminavam a fada
Do meu botequim...

Valsando como valsa
Uma criança
Que entra na roda
A noite tá no fim

Ela valsando
Só na madrugada
Se julgando amada
Ao som dos Bandolins...

Beated


vazio dor de cabeça dor chateação, a vontade de sair de casa e procurar coisas novas não passa, a vontade de viajar e me livrar das coisas que me encomodam não acaba, se é emcomoca ou incomoda, eu não sei, sei que estou cansada da vida do jeito que ela é, cansada das coisas do jeito que são, de saco cheio da rotina e da mesmice e nada posso fazer para mudar isso, pois não se pode abandonar uma vida assim, por que não se pode simplesmente não fazer o qeu os outros esperam de você, nunca decepicione as pessoas decepicionar é outra palavra que não sei escrever. Finja que está feliz, finja que tudo está bom para você, faça com que os outros acreditem que você é feliz, traga a felicidade para quem você se importa, ignore a si mesmo. A verdade é que a unica felicidade que podemos ter é a de ver quem amamos feliz, mas se essa é a única felicidade, será que as pessoas que amamos não finjem estar feliz para nos ver feliz? Isso não seria o cúmulo da hipocrisia? Ou seria apenas encraçado? O cansaço da vida faz isso com a gente. E a felicidade, onde fica? Felicidade é no fundo apenbas um estado de espirito passageiro, podemos dizer que uma pessoa é feliz quando ela tem mais estados de espirito alegres do qeu tristes, mas e uma pessoa triste? Isso não significa que ela não tenha momentos de felicidade, significa que ela tem mais momentos de tristeza. Eu me decepiciono cada vez mais com a sociedade e com a natureza das coisas a minha volta. Nada muda, nada é diferente. Nós somos os mesmos e tudo que fazemos é continuar na mesmice. Quero coisas novas, quero aventuras quero descobrir o mundo de cada um de nós, quero a chuva no rosto quero o sol nas costas quero sentir pelo menos uma vez que eu estou viva, que eu existo, que não sou simplesmente uma casaca vazia que está sendo preenchida com as idéias dos outros. Quero viver para criar minhas proprias idéias. Minhas histórias e meus sonhos se entrecruzam em palavras e sentimentos, minha vida nada é, mas o sonho de ser me trouxe até aqui, minha felicidade nada é, mas a vontade de sentir me mantém viva. Seria hipocrisia da minha parte dizer que não tenho momentos felizes, mas não posso negar que são em menor quantidade aos momentos de tristeza generalizada. Seria descaso dizer qeu não tenho pessoas que me fazem feliz, mas a luz do meu olha se apaga com a sua partida. E as palavras de consolo para nada servem, prefiro o sentimento de carinho e de aconchego que recebo de ti, prefiro o cheiro que vem dos cabelos teus. Mas nada dura e tudo passa, tudo. Dor tristeza solidão e companhia. E os sonhos? Eles passam? Não eles se chocam com a desilusão e simplesmente deixam de existir, para quem sabe um dia, novos sonhos o resucitem.
E assim é um Inseto Interior.

Sem Nome... Não pensei em um... (O Retotrno! o.o)


Do teu predicado
Sou vagabundo
Boêmio vadio, apaixonado
Sem grana Sem chama Sem rumo
Atrevido, ergui meu olhar
Perdido, nos teus olhos desejar
Que a noite morena
Não fosse pequena
P´ra eu sempre te amar

Sem Nome... Não pensei em um...


Eu não sei rimar
Mas sei que na poesia quero
Seu olhar encontrar
Nada sei de métrica
Verso Estrofe Refrão
Sei do teu sonhar no meu coração

Não sei de Simbolismo
Mas conheço o ilogismo
Do meu amor por ti
De musicalidade
Só sei a do coração
E toda saudade
É simples oração